Diz a lenda que um pastor chamado Kaldi, que vivia na Absínia, hoje Etiópia, há cerca de mil anos, observou que suas cabras mudavam de comportamento quando mastigavam folhas e frutos de um dos arbustos dos campos. Elas ficavam mais alegres e motivadas.
O pastor dividiu suas constatações com outro monge, decidiram experimentar os frutos em forma de infusão e perceberam que a bebida os ajudavam a resistir ao sono durante suas longas horas de leitura e oração. A história se espalhou rapidamente e todos quiseram provar da receita. De acordo com as evidências históricas, a primeira vez que o café foi propositalmente cultivado aconteceu em monastérios islâmicos.
A história do café é antiga o suficiente para ninguém ter evidências reais e certezas sobre ela, porém alguns fatos e lendas ajudaram a traçar essa jornada. Ainda hoje, na Etiópia, o café faz parte da vegetação natural. No entanto, foi na Arábia que o grão começou a ter importância comercial.
O nome “café” teve origem, segundo outra lenda, da palavra árabe quishr, que significa vinho. Conhecido como “vinho da Arábia”, o café desembarcou na Europa por volta de 1600, levado pelos turcos e daí em diante, dominou o mundo. Nessa época, o grão era cultivado a sete chaves pelos árabes, que protegiam tanto a mercadoria que cozinhavam os grãos para ninguém mais poder cultivá-los. Quando os holandeses finalmente conseguiram algumas mudas, o plantio do café se espalhou.
Só digo uma coisa, a partir de hoje olho para as cabras com outro olhar, porque vai saber se não fossem elas comerem as folhas e frutos do café, se descobriríamos essa maravilha?!
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